Muito antes dos europeus desembarcarem em Nova York, ela já era habitada por índios nativos da tribo dos algonquianos. Eles viviam migrando conforme a época do ano na região. No início do século XVI, Giovanni da Verrazano, comerciante e navegante florentino, que trabalhava para os franceses, tentou encontrar a suposta passagem pelo noroeste, uma rota mais direta entre a Europa e a Ásia. Mais ele acabou navegando pelo excelente ancoradouro natural que se tornou o porto de Nova York, em 17 e abril de 1524, e foi saudado por espantados índios algonquianos. Os franceses exploraram as vilas dos algonquianos e raptaram alguns nativos, cultivando um forte repudio dos índios aos estrangeiros.
A primeira colonização de Nova York só se deu em 1609, quando Henry Hudson, navegador inglês que trabalhava para a Companhia Holandesa das Índias Orientais, procurando uma passagem ocidental para a Ásia, esbarrou na terra batizada de New Amsterdam. Ele subiu o rio que agora leva o seu nome e, na volta, relatou a abundância de lontras, castores, martas e linces, e falou sobre as possibilidades do comércio de peles. Os holandeses reconheceram esse potencial e trouxeram comerciantes para povoarem a região. Uma das fazendas pertencia a Jonas Bronck, cujo nome ficou ligado a área do Bronx atual.
Em 1624, os holandeses tornaram a New Amsterdam em um posto estratégico de troca comercial, se instalando na região da Lower Manhattan. Em 1626, os índios algonquianos cederam o território ao holandês Peter Minuit em troca de produtos (caldeirões, machados e tecidos) no valor de 60 guilders (moeda holandesa da época), o equivalente a 24 dólares atuais. O contrato que registra o negócio é uma das peças em exibição na mostra “Nova Amsterdã – A ilha no centro do mundo”, no South Street Seaport Museum, em Nova York. Por meio de pinturas e documentos do acervo do Arquivo Nacional da Holanda, a exposição conta a história do período em que a cidade foi uma colônia dos Países Baixos.
O domínio holandês, porém, durou pouco. Em 1664, o britânico Richard Nicolls conquistou Nova Amsterdã e os novos colonos trocaram o nome da cidade, que a partir de então passou a se chamar Nova York, em homenagem ao Duque de York, irmão do rei Carlos II.
No século XVIII, o nova iorquino Coronel Alexander Hamilton, um intelectual, se tornou feroz organizador contra os britânicos e em agosto de 1776, se juntou com o exército de George Washington, iniciando uma batalha revolucionária contra os ingleses, os quais deixaram a colônia depois de muito sangue derramado. A comemoração da vitória se deu no Bowling Green, aonde fica o famoso touro de Nova York. O General Washington se despediu dos seus oficiais e declarou a sua aposentadoria na famosa e ainda existente Fraunces Tavern. Só que em 1789, para sua surpresa, foi compelido a ser o primeiro presidente dos Estados Unidos da América, nomeando Alexander Hamilton Secretário do Tesouro.
A cidade de Nova York foi capital americana entre 1789 e 1790. Em meados do século XIX, a cidade tornou-se o maior porto de imigração do país, o que ajuda a explicar a diversidade étnica atual.
Em 1898, o legislativo estadual criou a Grande Nova York, com a incorporação dos cinco distritos (Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island). Hoje, a cidade é o maior centro financeiro mundial e um dos melhores lugares do planeta em entretenimento e artes, recebendo anualmente milhões de visitantes, inclusive brasileiros. Nova York também é a sede da Organização das Nações Unidas.
A cidade de Nova York (em inglês, New York City) está localizada na costa leste dos Estados Unidos, na foz do Rio Hudson. A cidade compõe-se de cinco distritos separados em geral por cursos d’água: Brooklyn e Queens, que ocupam a parte oeste da ilha de Long Island, as ilhas de Manhattan, Staten Island e o Bronx, ao norte, ligado ao continente. Vários distritos adjacentes, no próprio estado de Nova York e no estado de Nova Jersey, fazem parte da zona metropolitana.
Muitos confundem Nova York com Manhattan, que é somente um distrito. É o mais famoso e muito provavelmente você pode ir e voltar de NYC sem nunca sair de Manhattan, mas esta região não equivale nem a metade da cidade de Nova York.
A ilha de Manhattan, delimitada a oeste pelo Rio Hudson e a leste pelo East River, é a área mais turística e o centro financeiro e comercial da cidade. O plano urbano de Manhattan consiste basicamente de avenidas, que correm na direção norte-sul ou sul-norte, e ruas, que correm na direção leste-oeste ou oeste-leste. Tanto as ruas como as avenidas costumam ser numeradas (ex., Rua 46, Sexta Avenida) e as referências aos endereços nesta parte da cidade costumam incluir o cruzamento mais próximo (ex., número 1185 da Sexta Avenida, entre as Ruas 46 e 47 Oeste). A Broadway é uma via pública que corta a ilha diagonalmente na direção de norte a sul.
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